As forças armadas angolanas foram colocadas em estado de prontidão combativa elevada, numa altura em que o processo pós-eleitoral em Angola está em suspenso. O Tribunal Constitucional de Angola aceitou a providência cautelar entregue pela UNITA. Alguns ativistas prometem manifestar-se se não houve recontagem dos votos.
Até ao próximo dia 20, as forças armadas angolanas estão nas ruas do país prontas para o que der e vier. O termo certo é estado de prontidão combativa elevada.
A ideia é travar qualquer manifestação a favor da recontagem de votos, sendo que alguns ativistas prometem sair à rua muito em breve porque não confiam nas contas da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
O Tribunal Constitucional vai avaliar os argumentos de quem contesta. Se forem aceites, a CNE deve comparar as atas com os resultados eleitorais com as mesmas atas que a UNITA tem.
Pelo que diz a lei, citada por alguns órgãos de comunicação social em Angola, não é possível que o Tribunal Constitucional tome uma decisão até dia 15, dia em que está já marcada a tomada de posse de João Lourenço.