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Guiné-Bissau: Guterres apela ao regresso dos militares aos quartéis

O secretário-geral das Nações Unidas já tinha apelado esta terça-feira ao “fim imediato” dos “combates violentos” em Bissau e ao “pleno respeito pelas instituições democráticas do país”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apela esta terça-feira “ao regresso dos militares aos quartéis” na Guiné-Bissau e ao “restabelecimento da ordem constitucional”, após uma tentativa de golpe de Estado.

Numa breve declaração à imprensa em Nova Iorque, António Guterres ressalva que ainda não tinha “detalhes sobre o que aconteceu” esta terça-feira na Guiné-Bissau, mas sublinha que “um golpe é totalmente inaceitável”.

“Nós observamos uma terrível multiplicação de golpes” de Estado, frisa.

“O nosso forte apelo vai para que os militares voltem para os quartéis e para que a ordem constitucional seja restabelecida, no contexto de uma democracia” como a que se vive na Guiné-Bissau, afirma numa conferência de imprensa em Nova Iorque.

Num comunicado distribuído pelo seu porta-voz, Guterres diz estar “profundamente preocupado com a notícia de combates violentos em Bissau”, onde o palácio do Governo, onde decorria uma reunião do Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, foi cercado por homens armados.

Na mensagem, o antigo primeiro-ministro português pedia também “o fim imediato dos combates e o pleno respeito pelas instituições democráticas do país”.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou esta terça-feira que falaria à nação às 19:00 locais (mesma hora em Lisboa), a partir do Palácio Presidencial.

Segundo fontes militares, o chefe de Estado foi retirado do Palácio do Governo, onde esta terça-feira decorreu a ação militar, mas já foi levado para o Palácio Presidencial.

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