Termina esta segunda-feira a viagem de cinco dias do Papa Francisco ao Chipre e à Grécia.
O chefe da Igreja Católica, durante a viagem, criticou a forma como a Europa trata os migrantes. De visita à ilha grega de Lesbos, Francisco lamentou que os refugiados estejam a ser usados para a propaganda politica e denunciou a indiferença e os discursos anti-imigração.
O Papa apelou a um regresso à política que defende o bem comum e que não se deixa levar pelo medo.
Em Lesbos, uma das principais portas de entrada de migrantes na Europa, encontrou-se com migrantes e refugiados que vivem num centro de acolhimento.
Estas deslocações encerraram a lista de viagens previstas do Papa para este ano, depois de ter estado no Iraque em março e em Budapeste (Hungria) e Eslováquia em setembro.
Bento XVI foi o primeiro Papa a visitar o Chipre, em 2010, um país de maioria grega ortodoxa e com uma pequena comunidade católica que não chega a 3.000 pessoas, enquanto João Paulo II viajou para a Grécia em 2001.
No próximo ano, a primeira viagem do Papa será à região da Oceânia, referiu Francisco numa entrevista à agência de notícias argentina Telam, sem, no entanto, especificar o país que irá visitar.