Mundo

China e comunismo. Principais ingredientes do primeiro jantar de Bolsonaro nos EUA

Presidente brasileiro está de visita aos EUA e vai reunir-se com Donald Trump esta semana na Casa Branca.

Joedson Alves

Escreve a “Folha de São Paulo” que a ameaça estratégica representada pela China foi um dos principais temas abordados por Jair Bolsonaro, no jantar oferecido pelo embaixador brasileiro em Washington. Bolsonaro quer reduzir a dependência da China e com isso salvaguardar os interesses brasileiros.

O Presidente do Brasil disse ainda, destaca “O Globo” que a “democracia e a liberdade” unem Brasil e Estados Unidos e afirmou que “o antigo comunismo não pode mais imperar”.

O jornal escreve também que “o alinhamento que o governo brasileiro deseja com os Estados Unidos pode ir além de acordos comerciais, militares e de salvaguardas tecnológicas”.

Esta segunda-feira, dois altos responsáveis pela segurança dos EUA e Brasil reúnem-se para tratar de "temas abrangentes de geopolítica construir canais diretos entre a Casa Branca e Brasília".

Bolsonaro e Trump

O líder ultraconservador brasileiro, que viajou acompanhado de seis ministros, será recebido na terça-feira na Casa Branca por Donald Trump, que Bolsonaro considera um modelo e com quem irá assinar vários acordos e discutirá vários assuntos, incluindo a situação na Venezuela.

O Brasil e os Estados Unidos foram dos primeiros países a reconhecer Juan Guaidó, o presidente do parlamento venezuelano, como o legítimo Presidente da Venezuela, e é esperado que Bolsonaro e Trump abordem possíveis medidas para fazer chegar ajuda humanitária àquele país.

Os dois líderes terão um almoço de trabalho e uma reunião prolongada com os ministros dos dois países e darão uma conferência de imprensa no final.

Em Washington, Bolsonaro planeia assinar acordos na área da energia, segurança e defesa nacional, assim como salvaguardas tecnológicas, para permitir que os Estados Unidos utilizem a base brasileira de Alcântara para lançar foguetes espaciais.

Últimas