Uma ofensiva do regime nesta região, que faz fronteira com a Turquia, parece iminente, mas também depende de um acordo entre Moscovo, um forte aliado de Damasco, e Ancara, tradicional patrocinador dos rebeldes.
Tanto Damasco como Moscovo têm-se multiplicado nos últimos dias em declarações sobre uma eventual intervenção militar mais musculada naquela zona.
O futuro da província de Idleb suscita preocupação aos ocidentais que, na terça-feira passada, alertaram contra as "consequências catastróficas" de uma ofensiva militar, numa reunião na ONU dedicada à situação humanitária na Síria.
Os media russos divulgaram que a Rússia reforçou nos últimos dias a sua presença militar ao largo da Síria por temer ataques dos ocidentais contra as forças governamentais após uma "provocação" dos rebeldes.
Mais de 350.000 pessoas morreram e milhões foram obrigadas a deixar as suas casas desde o início da guerra civil da Síria em 2011.
Com Lusa