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Coreias realizam encontro de famílias separadas pela guerra em agosto

As Coreias do Norte e do Sul concordaram em realizar em agosto a reunião de famílias divididas pela Guerra da Coreia, enquanto impulsionam esforços diplomáticos para resolver a crise nuclear na península coreana.

O sul coreano Yoo Gi-jin tem 93 anos na sede da Cruz Vermelha em Seul para tentar encontrar o resto da família que ainda vive na Coreia do Norte.
Ahn Young-joon

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul anunciou hoje que as reuniões ocorrerão no 'resort' Diamond Mountain, na Coreia do Norte, de 20 a 26 de agosto.

De acordo com o ministério sul-coreano, os dois países enviarão 100 participantes para as reuniões.

As pessoas com problemas de mobilidade poderão trazer um familiar para ajudá-las.

Essas reuniões temporárias são altamente emotivas, pois a maioria das pessoas que desejam participar são pessoas idosas que estão ansiosas para ver os seus entes queridos antes de morrer.

As famílias foram separadas durante a Guerra da Coreia, que ocorreu entre 1950 e 1953, que acabou por dividir a região em dois países.

A 12 de junho, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Presidente norte-coreano, Kim Jong-un, encontraram-se em Singapura e assinaram um acordo histórico, porém vago, sobre a abdicação da Coreia do Norte do seu arsenal nuclear, em contrapartida da sobrevivência do regime norte-coreano.

Essa foi a primeira reunião entre um Presidente norte-americano e um líder da Coreia do Norte.

Lusa

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