De acordo com a cadeia televisiva, o ultimato de 72 horas começou na noite de quarta-feira.
Durante vários dias, decorreram conversações entre mediadores e o Exército do Islão, que controla a cidade de Douma, nos arredores de Damasco.
O Governo sírio e os seus aliados russos insistiram que os membros deste grupo 'jihadista' se retirassem para o norte da Síria. O porta-voz do Exército do Islão, Ammar al-Hassan, disse que o Governo insistiu na retirada dos combatentes do grupo para norte, mas que rejeitaram essas exigências.
A imprensa pró-governamental referiu-se a uma ofensiva generalizada sobre Douma caso não seja concretizada a retirada dos rebeldes.
Em Moscovo, o ministro da Defesa russo disse que os rebeldes sírios tentaram colocar dezenas de atacantes suicidas nos autocarros que estão a retirar os residentes dos subúrbios orientais de Damasco.
Sergei Shoigu referiu hoje, no decurso da vista a Moscovo do enviado da ONU para a Síria, que os responsáveis militares russos receberam informações sobre ataques que estavam a ser planeados em diversas regiões do enclave de Ghouta oriental, conseguindo evitar diversos atentados suicidas.
O responsável russo precisou ainda que 130.000 civis e 11.000 rebeldes foram retirados nas duas últimas semanas de Ghouta oriental. De Mistura, que também se reuniu com o chefe da diplomacia, Serguei Lavrov, disse após as conversações ser essencial garantir a segurança dos civis que estão a ser retirados dessa região, e salientou a importância em fornecer um novo impulso às conversações para uma solução política na Síria.
Lusa