Segundo a agência France-Press, o momento da troca aconteceu dentro do supermercado, onde o sequestrador mantinha vários reféns. Arnaud Beltrame entrou no edifício e, nas negociações com o sequestrador, Arnaud Beltrame voluntariou-se para se tornar refém, em troca da libertação de uma mulher.
O polícia acabou por ser baleado e, de acordo com a agência francesa, foi nessa altura que os militares entraram e abateram o atacante, já identificado como Redouane Lakdim.
O ministro do Interior, Gérar Collomb, saudou o "ato heróico" do agente. Na saída do hospital, onde está o militar, o ministro acrescentou que o ato merecia o "reconhecimento da Nação".
O homem de 45 anos "salvou vidas e honrou o exército e o nosso país", disse Emmanuel Macron, citado pela agência France-Press, numa homenagem à "coragem" do militar. O Presidente adiantou ainda que Arnaud Beltrame "está a lutar contra a morte".
Emmanuel Macron confirmou que "o ataque terrorista islâmico" desta sexta-feira vitimou três pessoas, sem contar com o atacante, e 16 feridos.
Os mortos são o passageiro do automóvel que o sequestrador roubou em Carcassonne, duas pessoas feitas reféns no supermercado e o próprio atacante.
Um dos mortos é um cidadão português. Contudo, o Governo de Portugal ainda não dispõe de "dados de identificação", nem se sabe ao certo como terá morrido.
Redouane Lakdim tinha 26 anos e, durante o sequestro no supermercado de Trèbes, afirmou que estava a agir em nome do grupo extremista Daesh.