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Estudantes do liceu onde tiroteio matou 17 pessoas anunciam marcha nacional

Estudantes da escola secundária de Parkland, nos Estados Unidos da América, onde a semana passada um ex-aluno matou 17 pessoas, anunciaram no domingo uma marcha nacional e uma concentração em Washington, para exigir maior controlo no acesso a armas.

Estudantes na vigília em homenagem ás vítimas do tiroteiro.
Joe Skipper

Um grupo de cinco estudantes da escola Marjory Stoneman Douglas divulgaram, em entrevistas aos canais de televisão NBC News e CNN a marcha nacional, a realização da marcha, difundida na Internet através do movimento "NeverAgain".

A marcha e concentração estão agendadas para dia o dia 24 de março. O tiroteio, na quarta-feira, fez 17 mortos, entre os quais 14 alunos, provocando, ainda, 14 feridos.

"Agora é o momento de se colocarem do lado correto, porque não é algo que vamos varrer para debaixo do tapete", advertiu Emma González no programa de NBC News "Meet the Press", dirigindo-se ao presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ao governador do estado da Florida, Rick Scott, e ao senador da Florida Marco Rubio.

Na quinta-feira, quando abordou o crime, cometido por um ex-aluno de 19 anos da escola, o Presidente dos Estados Unidos, eleito pelo Partido Republicano, não fez qualquer menção a eventuais novas medidas legislativas para reforçar o controlo do acesso a armas de fogo, situação que originou críticas por parte da oposição democrata.

Contudo, no sábado, um dia depois de ter visitado as vítimas hospitalizadas e agradecido o trabalho dos profissionais de saúde e de segurança na resposta ao tiroteio, Trump afirmou que a oposição democrata não aprovou legislação para aumentar o controlo de armas quando Barack Obama liderava o país "porque não quis". Donald Trump, na sua conta da rede social Twitter, ecreveu ainda que:

"Assim como não querem resolver o problema do DACA, por que é que os democratas não aprovaram legislação para aumentar o controlo de armas quando tinham tanto a Câmara dos Representantes como o Senado na administração de Obama? Porque não quiseram e agora só falam"

Lusa

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