A coligação intervém militarmente no Iémen desde março de 2015 em apoio das forças governamentais e contra os rebeldes 'Huthis', que controlam a capital.
O bloqueio foi imposto após o lançamento pelos rebeldes, a 4 de novembro, de um míssil, intercetado sobre o aeroporto internacional da capital saudita, Riade.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que a crise humanitária no Iémen é a pior do mundo, com cerca de 17 milhões de pessoas a precisar de ajuda alimentar, e pediu insistentemente o levantamento do bloqueio ao aeroporto de Sanaa e ao porto de Hodeida, localidade do oeste também controlada pelos rebeldes.
Na quarta-feira, a Arábia Saudita acedeu e anunciou o levantamento do bloqueio.
O Iémen é palco há dois anos e meio de uma guerra que opõe o Governo, apoiado por uma coligação árabe conduzida pela Arábia Saudita, aos rebeldes 'Huthis', aliados a unidades do exército que permaneceram fiéis ao ex-Presidente Ali Abdallah Saleh e acusados de ligações ao Irão.
O conflito já causou mais de 8.500 mortos e 60.000 feridos, segundo a ONU.
Lusa