O pedido está relacionado com um processo no qual os dois são acusados de tráfico de influência e organização criminosa por supostamente participar num esquema ilícito para beneficiarem fabricantes de automóveis e viabilizar a compra de caças suecos realizada pelo Governo brasileiro.
Lula da Silva e o filho são arguidos neste processo, que trâmita na 10ª. Vara Federal de Brasília.
Sobre o pedido de bloqueio de bens, a assessoria de imprensa o ex-Presidente brasileiro disse, em mensagem publicada na rede social Facebook, que "nenhuma testemunha confirmou a tese da acusação de que ele teria influenciado na compra dos caças suecos e o património de Lula não é de 24 milhões de reais".
"Todo o património de Lula tem origem legal, registada e rasteada e já se encontra bloqueado por decisão do juiz Sérgio Moro", concluiu.
O advogado do ex-Presidente, Cristiano Zanin Martins, considerou, em comunicado, que não tem qualquer base jurídica e materialidade o pedido de bloqueio de bens formulado pelo Ministério Público Federal.
O ex-Presidente brasileiro é investigado numa série de processos judiciais relacionados a esquemas de corrupção descobertos pela Operação Lava Jato, tendo já sido condenado a nove anos e seis meses de prisão.
Lula da Silva aguarda em liberdade a decisão relativamente ao recurso que apresentou.
Lusa