A empresa, sediada em San Francisco, no Estado da Califórnia, informou também que vai doar as receitas recebidas da RT, que era conhecida como Russia Today, e Sputnik para financiar investigação, a que seja alheia, sobre eleições e envolvimento cívico.
A Twitter estima que recebeu 1,9 milhões de dólares (1,6 milhões de euros) destas fontes desde 2011. Dirigentes das empresas Twitter, Google e Facebook devem testemunhar, na próxima semana, no Congresso, a propósito da interferência russa nas eleições de 2016.
Fonte da Twitter já anunciou que a empresa vai divulgar mais informação sobre anúncios políticos.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, afirmou à agência noticiosa estatal RIA Novosti que a decisão da Twitter é "mais um passo agressivo" no sentido de bloquear a RT, admitindo que possa haver retaliação.
"Claro, vai haver uma resposta" russa, afirmou. Na sua página na Internet, a Sputnik noticiou que a sua editora Margarita Simonyan classificou a decisão da Twitter como "lamentável".
Também neste sítio, a RT reagiu, alegando que "nunca esteve envolvida em qualquer atividade online ilegal" e que "nunca seguiu uma agenda de influenciar as eleições nos EUA através de quaisquer plataformas, incluindo a Twitter".
Lusa