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Jimmy Carter disponível para nova missão diplomática na Coreia do Norte

O antigo Presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter afirmou-se disponível para regressar a Pyongyang como emissário de Donald Trump, apesar da personalidade "imprevisível" do líder norte-coreano, Kim Jong-Un.

O antigo Presidente norte-americano, Jimmy Carter, e a antiga Primeira-dama, Rosalynn Carter.
Carlos Barria

"Sim, iria", respondeu Carter numa entrevista divulgada hoje pelo jornal The New York Times, questionado sobre se aceitaria realizar essa missão em nome do atual Presidente, que criticou várias vezes o mandato do seu antecessor democrata.

Carter, que já esteve na Coreia do Norte, nomeadamente para interceder pela libertação de cidadãos norte-americanos, disse ter dado conta da sua disponibilidade ao conselheiro de segurança nacional de Trump, general HR McMaster.

O antigo Presidente norte-americano disse recear também "uma situação de crise" entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.

"Ignoro as intenções [dos líderes norte-coreanos] , mas eles querem salvar o regime. E sobrevalorizamos bastante a influência da China na Coreia do Norte, em particular sobre Kim Jong-Un. Que eu saiba, ele nunca foi à China", disse o 39.º Presidente dos Estados Unidos (1977-1981).

Em junho de 1994, Jimmy Carter fez uma viagem inédita à Coreia do Norte. Em outubro do mesmo ano, três meses após a morte de Kim Il-Sung a quem sucedeu o filho Kim Jong-Il, Pyongyang e Washington assinaram um acordo bilateral.

A Coreia do Norte comprometeu-se a congelar e desmantelar o seu programa nuclear militar em troca da construção de reatores civis.

Lusa

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