Entrevistado a partir de Nova Iorque pela estação francesa TMC, o chefe de Estado confirmou que a França "vai tomar a iniciativa com vários dos seus parceiros no Conselho de Segurança" para que as Nações Unidas condenem "este genocídio que está em curso, esta limpeza étnica, e possam agir de maneira concreta".
Na terça-feira, perante a Assembleia-Geral da ONU, Macron já tinha denunciado a "limpeza étnica" contra os Rohingyas, dos quais mais de 400 mil fugiram da Birmânia nas últimas semanas para se refugiarem no Bangladesh.
O Bangladesh enviou hoje militares para a fronteira para gerir a ajuda às centenas de milhares de refugiados rohingyas, no que se está a configurar como uma crise humanitária prolongada.
A polémica que se instalou na cena internacional pela situação dos Rohingyas, qualificada como limpeza étnica, intensificou-se na terça-feira, na ONU, apesar do discurso à nação birmane pela dirigente da Birmânia, Aung San Suu Kyi, que não apresentou qualquer solução para a crise.
Lusa