Segundo a BBC, o leão de seis anos terá sido morto junto ao Parque Nacional de Hwange, a maior reserva do Zimbabué. Xanda tinha um colar eletrónico, colocado por um grupo de investigadores da Universidade de Oxford, que monitorizava a sua localização.
O jornal inglês avançou ainda que aos seis anos, o leão era velho o suficiente para ser legalmente apanhado por caçadores. Estes indivíduos provêm maioritariamente dos Estados Unidos da América, Reino Unido e África do Sul; e pagaram milhares de euros para esta perseguição mortal.
Não se sabe ao certo quem terá matado Xanda. Contudo, a BBC fala num caçador profissional que reportou a morte às autoridades e que entregou também o colar do leão.
A morte de Xanda acontece dois anos após o dentista norte-americano James Palmer abater Cecil, um leão de 13 anos, que era uma das principais atrações na área.
A casa do dentista e o seu consultório foram ameaçados por manifestantes, depois de a sua identidade ser conhecida. E uma fotografia gigante do famoso leão esteve a ser projetada na fachada do Empire State Building, em Nova Iorque, num espetáculo sobre animais em vias de extinção.
Cecil terá sido atacado por uma flecha e não morreu logo. O animal esteve ferido durante 40 horas antes de ser mortalmente abatido com uma espingarda.
O diretor da Força Especial de Conservação do Zimbabué contou ao jornal inglês que o leão foi ainda degolado e esfolado.
James Palmer terá pago cerca de 43 mil euros para caçar o leão.