A celebração do fim do Ramadão foi criada durante o segundo mandato de Bill Clinton na presidência dos EUA, entre 1997 e 2001.
Em maio, a Reuters avançou que o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, recusou o pedido de celebração por parte do departamento de Religião e Assuntos Globais.
"Em nome do povo americano, eu e a Melania enviamos saudações calorosas aos muçulmanos que celebram o Eid al-Fitr", disse Donald Trump, citado pela BBC.
"Durante este feriado lembramos a importância da misericórdia, compaixão e boa vontade. Os Estados Unidos renovam o compromisso de honrar esses valores com os muçulmanos de todo o mundo. Eid Mubarak", acrescentou ainda o Presidente norte-americano.
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, também deixou uma mensagem aos muçulmanos e enviou "os melhores desejos a todos os que comemoram o Eid al-Fitr".
O primeiro jantar de celebração do fim do Ramadão foi realizado em 1805, convocado pelo então Presidente Thomas Jefferson.
O evento voltou a repetir-se em fevereiro de 1996, organizado pela primeira-dama norte-americana Hillary Clinton, mulher de Bill Clinton que exercia o primeiro mandato na presidência.
A partir do ano seguinte, o jantar passou a fazer parte das tradições anuais da Casa Branca e contou sempre com a presença de líderes e diplomatas de todo o mundo, tendo sido repetido por George W. Bush e Barack Obama.
Donald Trump tem sido criticado pelas atitudes anti-muçulmanas, nomeadamente durante a campanha presidencial quando apelou à vigilância das mesquitas dos EUA.