"Ninguém tem o direito de intervir na nossa política externa", afirmou o xeque Mohammed Bin Abderrahman Al-Thani.
O ministro recusou por outro lado que a atual crise possa degenerar numa qualquer ação militar, que "não é opção", e desvalorizou as medidas de impacto económico, assegurando que o Qatar pode suportar a situação "eternamente".
A crise foi desencadeada na segunda-feira com o anúncio pela Arábia Saudita, seguida dos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito, do corte de relações com o Qatar, acusando o país vizinho de "apoiar o terrorismo" e de manter relações próximas com o Irão.
O corte de relações foi complementado com o encerramento de fronteiras e fortes restrições ao tráfego aéreo.
Lusa