Teerão foi palco, na quarta-feira, de atentados sem precedentes, que fizeram 13 mortos, e cuja autoria foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
"O comunicado da Casa Branca e as sanções do Senado são repugnantes numa altura em que os iranianos estão a enfrentar o terrorismo apoiado pelos clientes dos americanos", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Javad Zarif, na sua conta na rede social Twitter. "O povo iraniano rejeita tais declarações de amizade por parte dos Estados Unidos", ironizou ainda o chefe da diplomacia iraniana.
Donald Trump afirmou, na quarta-feira, numa breve declaração após os atentados na capital iraniana, que os países que apoiam o terrorismo, como o Irão, arriscam-se a ser vítimas dele. "Os Estados que patrocinam o terrorismo tendem a ser vítimas do mal que apoiam", afirmou o Presidente dos Estados Unidos, numa posição que contrastou com as mensagens de condolências transmitidas, durante o dia, pela diplomacia americana.
Vários homens armados e bombistas suicidas atacaram dois lugares altamente simbólicos da capital iraniana: o mausoléu do 'ayatollah' Khomeini, fundador da República Islâmica, e o parlamento.
Segundo os media locais, os sete ou oito atacantes fizeram-se explodir ou foram abatidos pelas forças de segurança.
Lusa