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Prisão preventiva para cinco pessoas no Equador por ligações ao caso Odebrecht

Cinco pessoas que foram detidas na sexta-feira no Equador, no âmbito das investigações do caso de corrupção da multinacional brasileira Odebrecht, vão ficar em prisão preventiva, foi este sábado anunciado.

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De acordo com a procuradora-geral Thania Moreno, foi-lhes decretada aquela medida por "associação ilícita" e as respetivas contas bancárias ficaram congeladas.

As cinco pessoas foram detidas em diligências judiciais em Quito, Guayaquil e Latacunga, no Equador, pela alegada extensão de casos de suborno da construtora Odebrecht neste país andino.

O caso de corrupção da Odebrecht está também a ser investigado na Argentina, Chile, Colômbia, México, Portugal, Peru, República Dominicana, Venezuela e Brasil, onde se começaram a descobrir as práticas ilegais da construtora.

A dimensão internacional do escândalo foi conhecida no final de 2016, quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a multinacional admitiu ter pagado 788 milhões de dólares em subornos em doze países da América Latina e África, 59 milhões dos quais foram pagos no Panamá entre 2009 e 2014.

Lusa

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