"O Presidente Ashraf Ghani aceitou a demissão do ministro da Defesa e do chefe de Estado-maior", indicou o gabinete da presidência em comunicado.
As demissões de Abdullah Habibi e de Qadam Shah Shahim, que produzem efeitos imediatos, surgem na sequência do ataque talibã de sexta-feira lançado contra uma base militar no norte do país, naquele que foi um dos piores golpes sofrido pelas forças afegãs desde 2001.
Segundo dados revelados pelos Estados Unidos, nos primeiros 11 meses do ano passado, morreram pelo menos 6.785 membros das forças de segurança afegãs, de um universo de 352.000 efetivos que inclui exército e polícia, e 11.777 ficaram feridos.
Desde o fim da missão de combate da NATO, em janeiro de 2015, a violência no país tem aumentado, impulsionada pelo avanço dos rebeldes, que reduziram o território nas mãos do Governo em 57% do total.
Lusa