Para além de analisar as pessoas que se deslocam de bicicleta para o trabalho, este estudo visou ainda os benefícios para quem ia a pé para o trabalho. Também neste caso conclui-se que existem mas benefícios em andar a pé que usar os transportes públicos ou o carro.
A 3.748 dos indivíduos estudados foi diagnosticado cancro, 1.110 tiveram problemas cardíacos e 2.430 morreram.
Durante o decorrer do estudo, comprovou-se que o ciclismo regular reduz o risco de morte por qualquer causa em 41%, a incidência do cancro em 45% e doença cardíaca em 46%.
Os ciclistas faziam uma média de 48 quilómetros por semana, mas a pesquisa concluiu que os benefícios para a saúde aumentam quanto maiores são as distâncias percorridas.
"Esta é realmente a prova viva de que se as pessoas forem para o trabalho de forma ativa, particularmente de bicicleta, estão em menor risco", disse Jason Gill, da Universidade de Glasgow, ao site da BBC.
O estudo, publicado no British Medical Journal, concluiu ainda que não é possível determinar uma clara relação causa-efeito.
A investigação não analisou em detalhe a influência de outros fatores como o tabaco, a alimentação e o excesso de peso. Ficou, contudo, provado nesta pesquisa que andar de bicicleta é melhor para a saúde do que caminhar, pois o exercício praticado no ciclismo é mais intenso.