"O exército árabe da Síria não usou nem nunca usará armas químicas, nem sequer contra os terroristas que atacam o nosso povo", disse o ministro numa conferência de imprensa.
Mais de 80 pessoas morreram e perto de duas centenas ficaram feridas num ataque, presumivelmente com armas químicas, perpetrado na terça-feira na cidade de Khan Sheikhun, noroeste da Síria, controlada por forças rebeldes.
A oposição síria responsabiliza o regime, mas Damasco nega e a Rússia, aliada do governo sírio, argumenta que aviões sírios bombardearam a cidade com armamento convencional que atingiu um depósito de substâncias tóxicas dos rebeldes.
O ministro sírio deu hoje a mesma versão: "O primeiro ataque realizado pela força aérea síria ocorreu às 11:30 e atingiu um armazém de munições da Frente al-Nosra [Notes:antiga designação do ramo sírio da Al-Qaida] que continha substâncias químicas", disse o ministro.
Depois de os EUA, Reino Unido e França terem pedido um inquérito ao ataque, Mualem disse hoje exigir garantias de que uma investigação será imparcial e não politizada.
A experiência da Síria em situações semelhantes, disse o ministro, "não é encorajadora" dessa isenção.