Milhares de manifestantes pretendiam marchar desde Los Cedros (leste) e da Praça Venezuela (também a leste), em direção ao Parlamento, e foram reprimidos com gás lacrimogéneo e gás pimenta por efetivos da Guarda Nacional Bolivariana (GNB).
A partir da Praça Venezuela, as ruas foram ocupadas por plataformas que impediam o acesso até à Assembleia Nacional, onde a oposição prevê iniciar o processo de destituição dos magistrados do STJ.
A polícia tentou também impedir a imprensa de cobrir a manifestação.
Por outro lado, segundo rádios locais, também milhares de apoiantes do Presidente Nicolás Maduro iniciaram uma manifestação, desde a Praça Morelos, no centro de Caracas, até à sede da Defensoria do Povo (centro), em apoio ao Governo venezuelano e aos magistrados.
Caracas amanheceu fortemente militarizada e com o trânsito muito congestionado. O Metropolitano encerrou 12 estações, dificultando a chegada dos cidadãos aos respetivos locais de trabalho.
Registaram-se ainda bloqueios policiais e da Guarda Nacional (polícia militar) nas vias que ligam a capital ao interior do país, dificultando a circulação nas autoestradas Caracas-La Guaira (norte), Regional do Centro (oeste), Grande Mariscal Ayacucho (leste) e Panamericana (sul).
Com Lusa