Serhiy Leshchenko publicou um recibo, de 2009, alegadamente assinado por Manafort, relativo ao pagamento de 750 mil dólares por 501 computadores a uma empresa designada Davis Manafort.
O dinheiro veio de uma empresa offshore registada no Belize, através de um banco do Quirguistão, uma república da Ásia Central.
Leshchenko disse que o contrato era uma capa para fazer pagamentos a Manafort pelo trabalho que desenvolveu a favor do Partido das Regiões ucraniano, que apoiava o antigo Presidente da Ucrânia e amigo da Federação Russa, Viktor Ianukovitch, que fugiu do país no seguimento de protestos antigovernamentais em 2014.
A Associated Press foi incapaz de verificar independentemente a autenticidade do documento. Jason Maloni, um porta-voz de Manafort, rejeitou as alegações por "falta de base" e disse que deveriam ser "rejeitadas liminarmente".
Manafort saiu da direção da campanha eleitoral de Trump em agosto, depois de revelações sobre o seu trabalho para Viktor Ianukovitch. Ele é agora um dos colaboradores de Trump sob escrutínio por possíveis contactos com russos durante a campanha eleitoral norte-americana em 2016.
O seu nome foi pronunciado várias vezes, na segunda-feira, durante a audição parlamentar que está a decorrer na comissão das Informações da Câmara dos Representantes sobre o assunto.
Lusa