“As colheitas começam em final de março, abril e à medida que vão passando os meses até à próxima colheita os stocks próprios da colheita passada vão diminuindo e também (…) no mercado é mais difícil comprar. Daí o aumento das pessoas afetadas”, explicou à agência Lusa Karin Manente, representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) em Moçambique, num contacto telefónico.
Moçambique foi o ano passado um dos países mais afetados pela seca provocada pelo fenómeno El Niño e as organizações internacionais já estimavam em meados de 2016 que o pico da crise alimentar ocorresse entre novembro desse ano e o próximo mês de abril.