"Estamos agora a caminho de Astana como delegação oficial da oposição", disse a porta-voz Yehya al-Aridi à agência France-Presse.
A delegação, da chamada Coligação Nacional, cuja base é em Istambul, vai reunir-se com representantes da Rússia, da Turquia e da ONU, acrescentou.
A delegação é dirigida por Mohammad Alloush, um dirigente do grupo rebelde Exército do Islão (Jaish al-Islam), e é "mais pequena" que a que participou na anterior ronda de conversações.
"Vamos lá por uma questão em particular, uma questão essencial: foi-nos prometido que vai haver uma confirmação do cessar-fogo", disse Aridi.
O cessar-fogo negociado pela Rússia e pela Turquia no final de dezembro tem sido violado um pouco por toda a Síria, com confrontos na cidade de Daraa (norte) e bombardeamentos nas províncias de Alepo e Hama.
A Rússia vai estar representada em Astana pelo enviado do presidente Alexander Lavrentiev e o Irão pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Hossein Jaberi Ansari.
Os 'media' sírios noticiaram esta quarta-feira a chegada da delegação do regime a Astana e o enviado especial da ONU, Staffan de Mistura, indicou que não vai estar presente, mas será representado por uma "equipa técnica".
A segunda ronda de conversações de Astana devia começar esta quarta-feira, mas ao princípio da manhã o Ministério dos Negócios Estrangeiros cazaque anunciou o adiamento para quinta-feira.
Lusa