A reunião deverá ocorrer pelas 17:00 locais (22:00 em Lisboa), na sequência de um pedido pelos Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul.
A Coreia do Norte está proibida, por resoluções da ONU, de realizar lançamentos de mísseis balísticos ou testes de armas nucleares.
No entanto, no ano passado, o país realizou dois testes nucleares e numerosos lançamentos de mísseis numa tentativa de desenvolver um sistema de armas nucleares capaz de atingir solo norte-americano.
O último míssil, que Pyongyang diz ser capaz de transportar uma ogiva nuclear, voou cerca de 500 quilómetros antes de cair no Mar do Japão, segundo o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
No domingo, Kim Jong-Un "exprimiu grande satisfação pela posse de outro meio de ataque nuclear que se junta ao enorme poder do país", segundo noticiou a agência oficial KCNA, citada pela France-Presse.
Na sequência do lançamento, "os Estados Unidos, o Japão e a República da Coreia solicitaram consultas urgentes sobre o lançamento de míssil balístico pela República Popular Democrática da Coreia", afirmou um porta-voz da missão norte-americana na ONU, citado pela Agência France-Presse.
O lançamento do míssil foi inicialmente anunciado pela Coreia do Sul e já foi condenado pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reagiram ao ensaio de míssil exigindo que a Coreia do Norte pare com as provocações e garantindo que Washington e Tóquio estão juntos "a 100%".
Lusa