Sem ocupar qualquer posição institucional, mas considerado o inspirador de todas as decisões importantes do Governo polaco, Kaczynski foi entrevistado por jornalistas de meios de comunicação públicos, um dia depois de se ter reunido com Merkel.
Uma Europa a diferentes velocidades é "uma ideia para a fazer explodir e, de facto, para aniquilar a União Europeia no sentido atual do termo", considerou Kaczynski.
"Uma reforma que reforce os Estados europeus" foi a alternativa que Kaczynski avançou, em termos de soluções para o futuro europeu.
A chanceler alemã estimou na sexta-feira, em Malta, que os países da UE poderiam escolher entre uma Europa a "várias velocidades" nos próximos anos, em declarações feitas no final de uma cimeira de dirigentes europeus que discutiram, entre assuntos, o futuro da União.
Através de uma declaração comum, os Estados do Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo) aderiram a esta ideia, igualmente subscrita perlo chefe do Governo italiano, Paolo Gentiloni.
O debate sobre a integração europeia, incluindo a moeda única, arrasta-se no seio da UE. A recente vaga de refugiados evidenciou as falhas na solidariedade europeia.
Lusa