Sob as objetivas das câmaras, Altintas, um agente da polícia turca de 22 anos, matou a 19 de dezembro, com nove balas, o embaixador Andrei Karlov, durante a inauguração de uma exposição.
O agente, vestido com um fato preto, foi imediatamente abatido pelas forças de segurança, depois de ter gritado "Allah Akbar" ("Deus é grande") e afirmado querer vingar a cidade síria de Alepo.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, relacionou o assassino à rede do religioso fundamentalista Fethullah Gulen, a quem atribuiu o golpe de Estado falhado de 15 de julho passado.
De acordo com a Anadolu, o corpo do jovem agente foi entregue aos serviços municipais de Ancara, uma vez que ninguém o reclamou após o prazo legal de duas semanas.
O embaixador russo foi enterrado, depois de uma homenagem nacional, no final de dezembro, num cemitério a norte de Moscovo. Em Ancara, a rua onde se situa a embaixada russa foi rebatizada com o nome do embaixador, numa cerimónia a 10 de janeiro.
Este homicídio ocorreu em plena fase de estreitamento das relações entre Ancara e Moscovo, que denunciaram "uma provocação" destinada a sabotar a cooperação bilateral.
Lusa