O embaixador Andrei Karlov estava a discursar na inauguração de uma exposição de fotografia em Ancara, quando um homem disparou contra ele, não tendo resistido aos ferimentos.
Ban Ki-moon está "chocado por este ato de terror sem sentido e sublinha que não pode haver justificação para atingir pessoal diplomático ou civis", segundo uma declaração do porta-voz do secretário-geral da ONU.
Ban está a "acompanhar a situação de perto" e manifestou o desejo de uma "rápida recuperação" de outras pessoas feridas no ataque.
Na terça-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai observar um minuto de silêncio, em homenagem ao diplomata russo, anunciou o embaixador espanhol Roman Oyarzun, o presidente em exercício daquele órgão.
Segundo testemunhas, o homem que disparou contra o embaixador russo gritou "Alepo" e "vingança", quando abriu fogo.
Moscovo confirmou a morte do embaixador devido aos ferimentos de bala, e qualificou o ataque como "um ato terrorista".
Pelo menos outras três pessoas ficaram feridas no ataque, que acontece após vários protestos na Turquia, para contestar o papel da Rússia na Síria.
Moscovo é um forte aliado do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, enquanto a Turquia apoia a oposição que pretende derrubar o líder sírio.
Andrei Karlov, 62 anos, era embaixador da Rússina na Turquia desde 2013.
Lusa