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Fillon será o candidato do centro-direita às presidências em França

De acordo com as projeções, François Fillon venceu Alain Juppé na segunda volta das primárias do partido, com 69,5% dos votos. François Fillon será assim o candidato do centro-direita às eleições presidenciais francesas do próximo ano.

© Gonzalo Fuentes / Reuters

O ex-primeiro-ministro François Fillon reivindicou este domingo a vitória na segunda volta das primárias da direita francesa face ao seu rival Alian Juppé e será candidato às presidenciais de 2017.

"Felicito François Fillon pela sua ampla vitória, as primárias decorreram em boas condições e, como me comprometi, anunciou esta noite o meu apoio a François para as próximas presidenciais", disse, desejando a sua vitória em maio de 2017.

Nas primeiras declarações, o ex-primeiro-ministro conservador e futuro candidato ao Eliseu referiu-se a uma "vitória de fundo que negou todos os cenários escritos previamente".

"É uma vitória construída sobre as minhas convicções. Desde há três anos que percorro a França com as minhas convicções, e a minha iniciativa foi compreendida pelos franceses", disse ao comparecer perante os seus apoiantes e ao elogiar os "valores franceses".

"A França quer a verdade e a França quer ação", prosseguiu, prometendo ainda "compensar todos os que pretenderem servir o país".

O antigo primeiro-ministro de Sarkozy, que representará as cores da direita nas eleições presidenciais que decorrem dentro seis meses, agradeceu ainda aos eleitores por terem acolhidos "os valores franceses com os quais se identificam: (...) a esquerda, é o falhanço, a extrema-direita, a catástrofe".

Após estarem escrutinados cerca de 20% das assembleias de voto, Fillon já garantia 69,5% dos votos, contra 30,5% para Juppé.

Vencedor inesperado da primeira volta das primárias da direita francesa, Fillon, 62 anos, apresenta-se com um programa ultra liberal na economia e conservador nas questões da sociedade. Este católico assumido é ainda um adepto de uma terapia de choque com acentos "thatcherianos" para "desestatizar" a França.

Lusa

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