Outro manifestante foi detido após disparar três tiros contra a polícia. Nenhum ferimento foi registado.
As autoridades deram conta de incidentes com 'cocktails molotov' a serem atirados contra os agentes e incêndios.
A situação agravou-se quando, ao final da manhã, a polícia começou a tentar desmantelar o acampamento de protesto em vias públicas e propriedade privada.
Os manifestantes bloquearam duas estradas no fim de semana e acamparam em propriedade privada para tentarem travar a construção do Dakota Access Pipeline, alvo de um protesto por parte de uma tribo sioux, há vários meses.
A polícia usou sirenes e gás pimenta durante as operações que duraram mais de cinco horas, até, segundo as autoridades, a maioria dos manifestantes abandonar o local voluntariamente ou ser detida.
"Esperamos ter persuadido os manifestantes de que as nossas estradas estatais e propriedades privadas não são local para se realizarem protestos pacíficos", disse o governador da Dakota do Norte, Jack Dalrymple.
Os protestos, liderados pela comunidade indígena, tornaram-se um movimento de maior dimensão nos Estados Unidos, atraindo outras tribos, ambientalistas e ativistas.
A tribo Sioux de Standing Rock, cuja reserva fica próxima da rota do oleoduto, opõe-se ao projeto, argumentando que põe em risco o abastecimento de água à tribo, ao atravessar o rio Missouri, e vai destruir locais sagrados para a população nativa americana.
Lusa