"Mossul será uma batalha difícil. Haverá avanços e recuos", alertou o chefe de Estado norte-americano numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro de Itália, Matteo Renzi, nos jardins da Casa Branca, em Washington.
"Estou convencido que o Daesh será derrotado em Mossul e que isso vai marcar um novo passo para a sua destruição total", frisou Obama, acrescentando que o início da ofensiva para libertar Mossul é "um grande passo em frente".
O Presidente norte-americano salientou ainda a necessidade de garantir a segurança dos civis que vivem em Mossul, a segunda principal cidade do Iraque.
"Ainda há talvez um milhão de pessoas que vivem lá", recordou Obama.
"A par de eliminar o Daesh, vamos estar concentrados na segurança e na ajuda humanitária para os civis que escaparam aos combates, será uma prioridade para os dois governos", prosseguiu.
O governo do Iraque anunciou na segunda-feira uma operação militar das forças iraquianas, apoiadas pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, para recuperar Mossul (norte), cidade tomada pelos jihadistas em junho de 2014.
A ofensiva envolve cerca de 30.000 homens, a maior operação militar no Iraque desde a retirada das tropas norte-americanas em 2011.
Na quinta-feira está agendado para Paris um encontro sobre o futuro de Mossul por iniciativa do ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, enquanto os 13 ministros da Defesa da coligação internacional, incluindo o norte-americano Ashton Carter, se reúnem na terça-feira seguinte, também na capital francesa, para avaliar os progressos na frente militar.
Com Lusa