"Apesar do que aconteceu há uma semana na Turquia, continuamos a aderir fortemente aos princípios democráticos e a aplicar o Estado de Direito", disse Mehmet Simsek, vice-ministro das Finanças turco, num fórum na cidade chinesa de Chengdu (centro), antes de uma reunião dos titulares das pastas das Finanças e governadores de bancos centrais do G20.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, proclamou na noite de quarta-feira o estado de emergência durante três meses, em resposta à tentativa falhada de golpe de Estado de 15 de julho.
"Na realidade, nada mudou muito", afirmou o vice-ministro das Finanças turco, que reconheceu que há "sinais de interrogação" pela situação em que o seu país se encontra.
"Alguns dos nossos países amigos e aliados europeus também aplicaram o estado de emergência e as pessoas estão mais descontraídas em relação a isso", disse Simsek.
Desde a tentativa falhada de golpe de Estado, de 15 de julho, mais de 11.000 pessoas foram detidas, enquanto 44.500 funcionários públicos foram suspensos dos seus postos de trabalho.
A ONU e a União Europeia pediram esta semana às autoridades turcas que respeitem a democracia, o estado de Direito e as liberdades fundamentais.
Lusa