"A nação islâmica deve concentrar-se na 'jihad' em Al-Sham (Síria) e unir as fileiras dos mujaidines lá", defendeu Hamza, de 23 anos, numa mensagem áudio divulgada na Internet.
Responsáveis dos serviços secretos norte-americanos têm afirmado que Hamza era o filho favorito do autor moral dos atentados de 11 de Setembro, que estava a treiná-lo para lhe suceder como líder da Al-Qaida.
"Já não há desculpa para aqueles que insistem na divisão e em disputas, agora que todo o mundo se mobilizou contra os muçulmanos", declarou.
A sua mensagem não datada surge depois de o líder da Al-Qaida, Ayman al-Zawahiri, ter igualmente instado os "jihadistas" na Síria a unirem-se, apesar da sua persistente rejeição do adversário grupo extremista Daesh e do seu proclamado califado.
"A questão da unidade hoje é de vida ou morte", disse Zawahiri numa mensagem áudio divulgada sábado na Internet.
"Ou se unem para viver como muçulmanos com dignidade, ou brigam e se separam e são engolidos um a um", acrescentou, de acordo com o grupo de monitorização SITE, organização que vigia a atividade "jihadista" na Internet.
A Frente Al-Nusra, afiliada síria da Al-Qaida, é adversária do Daesh, formado por dissidentes da Al-Qaida, cujo líder, Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou em 2014 um califado islâmico em todo o território conquistado na Síria e no Iraque.
O filho de Bin Laden disse que a Síria é o "melhor campo de batalha" para conduzir à "libertação de Al-Quds", o nome arábico de Jerusalém.
"O caminho para a libertação da Palestina é hoje muito mais curto em comparação com o que era antes da abençoada revolução síria", sustentou.
Com Lusa