"Esta medida constitui mais um obstáculo à viabilidade da solução dos dois Estados, que é a única via para a paz, segurança e estabilidade da região", refere a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros português hoje divulgada.
O Governo português apela assim ao congénere israelita para reconsiderar esta decisão e reitera a necessidade de ambas as partes, autoridades israelitas e palestinianas, voltarem à mesa das negociações.
Manifesta ainda a sua preocupação com a evolução da situação no terreno e "condena firmemente todos os ataques, bem como qualquer incitamento à violência".
Na terça-feira, Israel confirmou ter tomado posse de 234 hectares de terras em Jericó, na Cisjordânia, um território palestiniano ocupado.
A Organização para a Libertação da Palestina já condenou a atitude israelita, considerando que esta apropriação "é coerente com o plano de impor um regime de 'apartheid' na Palestina ocupada".
Lusa