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Hillary Clinton diz que lhe pareceu "conveniente" utilizar conta de e-mail pessoal

A ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton afirmou hoje que considerou "conveniente" utilizar uma conta privada de correio eletrónico quando exercia o cargo porque foi autorizada pelo Departamento de Estado, e que na ocasião lhe pareceu "mais fácil". 

Hillary Clinton -- sob fogo cruzado das críticas desde 3 de março quando foi revelado que apenas utilizou a sua conta de 'email' pessoal quando exercia as funções de chefe da diplomacia --, referiu ainda que lamenta não ter utilizado uma conta oficial para a sua correspondência. 

Esta foi a primeira vez que a ex-secretária de Estado do Presidente Barack Obama, funções que exerceu entre 2009 e 2013, falou aos jornalistas sobre as informações que referem ter exclusivamente utilizado a sua conta privada de 'email' para as comunicações oficiais. 

Clinton prestou as declarações nos corredores da sede das Nações Unidas após participar numa reunião sobre a igualdade de género. 

Na sua declaração, Clinton disse que apesar de lhe ter parecido "mais fácil" utilizar apenas uma conta de 'email' em vez de duas, a privada e a oficial, reconheceu agora que "olhando para trás" não foi a decisão mais acertada, apesar de naquele momento "a questão não se ter colocado".

Hillary disse ainda que a "grande maioria" dos seus correios eletrónicos provenientes da conta privada foram dirigidos a funcionários do governo, e estão gravados no registo oficial do sistema público. 

A ex-responsável norte-americana acrescentou ainda que quando lhe foi solicitada a apresentação desses 'emails', os entregou "de seguida", com cerca de 55.000 páginas, apesar de os gabinetes oficiais, salientou, "possuírem a sua grande maioria". 

Em 2 de março, o diário New York Times revelou que Hillary Clinton poderia ter violado leis federais ao usar a sua conta de e-mail pessoal para todas as mensagens enquanto trabalhava como secretária de Estado. 

Entre outras preocupações, estes 'emails' pessoais são descritos como menos protegidos contra o risco de pirataria.


Lusa
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