O sequestro mantém-se no Lindt Chocolate Cafe, no centro financeiro da cidade, desde o início da manhã em Sydney, quando ainda eram 22:00 em Lisboa.
A polícia australiana garante estar em contato com o sequestrador, um homem armado cuja identidade não foi revelada, tal como as suas motivações.
As autoridades também confirmaram a saída de cinco reféns, sem referir no entanto se foram libertados ou conseguiram fugir.
Primeiro saiu um grupo de três pessoas, dois clientes e um funcionário do estabelecimento, seis horas após o início do sequestro. Entretanto
imagens televisivas mostraram a saída de mais duas mulheres, uma hora depois.
Sobre o número exato de reféns no interior do café, sabe-se apenas que serão menos de 30. Não há a indicação de feridos até ao momento.
Uma bandeira negra, com inscrições em árabe, foi erguida dentro do estabelecimento.
O centro financeiro de Sydney foi encerrado pela polícia, que evacuou também por precaução a ópera, o banco central australiano e o consulado norte-americano.
O
primeiro-ministro australiano fala numa situação sem precedentes. Tony Abbott pede calma a todas as partes e admite que as motivações para o sequestro possam ser políticas.
Mais de
40 grupos islâmicos na Austrália já condenaram o sequestro.
A Austrália está em alerta máximo de terrorismo desde setembro, devido à ameaça do auto-proclamado Estado Islâmico.
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