Esta será a segunda viagem à Ásia do chefe da Igreja Católica em menos de seis meses, já que Francisco vai à Coreia do Sul, de 14 a 18 do próximo mês.
O Vaticano vai divulgar em breve o programa detalhado da visita papal aos dois países da Ásia, onde os católicos são uma pequena maioria de 3,2% dos crentes.
No Sri Lanka, onde vive uma comunidade católica de 1,5 milhões de fiéis (cerca de 7% da população), a viagem de Jorge Maria Bergoglio decorre num período difícil para a Igreja católica local.
Durante a visita, o pontífice pretende encorajar a Igreja a apoiar a reconciliação entre a maioria cingalesa e a minoria tamil, que travaram uma longa guerra civil entre 1983 e 2009.
A comunidade católica da ilha reúne fiéis destes dois grupos étnicos, mas a sua unidade está ameaçada por profundos antagonismos e anos de conflito.
Já a deslocação às Filipinas coloca menos dificuldades políticas. Com perto de 90 milhões de católicos (perto de 83% da população), o arquipélago do sudeste asiático conta mais de metade do número de fiéis do continente.
Nas Filipinas, o papa Francisco poderá visitar as zonas devastadas, no ano passado, pelo tufão "Haiyan" e por um sismo que atingiu o arquipélago das Visayas, grupo central de ilhas.
João Paulo II (1978-2005) visitou as Filipinas pela primeira vez em fevereiro de 1981.
Na segunda visita do papa polaco, em janeiro de 1995, mais de cinco milhões de pessoas participaram nas maiores Jornadas Mundiais da Juventude.
Antes desta etapa no Sri Lanka e nas Filipinas, Francisco vai dedicar a sua terceira viagem internacional, à Coreia do Sul, à homenagem dos mártires da Igreja coreana, à reconciliação entre as duas Coreias e aos encontros com jovens.
Lusa