A explosão do veículo armadilhado provocada por um suicida registou-se por volta do meio-dia (hora local, 08:00 horas em Lisboa)) no mercado da cidade, que estava "muito concorrido", segundo declarações do porta-voz do governo provincial, Rohullah Samoon, que acrescentou que os feridos estavam todos a ser transportados para o hospital.
Os ataques suicidas como o de hoje são, a par dos artefactos explosivos colocados nas bermas das estradas, os mais frequentes no Afeganistão contra as forças internacionais e os efetivos da polícia ou do exército afegãos, mas atingem sempre a população civil.
Hoje, nos arredores de Cabul, um atentado provocou a morte a dois empregados do palácio presidencial e fez ainda sete feridos.
Nos primeiros seis meses do ano perderam a vida 1.564 civis e 3.289 ficaram feridos, vítimas de atentados em todo o país, números que indicam um aumento da violência em relação ao mesmo período de 2013.
Os dados oficiais sobre os atentados mostram uma situação preocupante e que se verificou logo após o começo da retirada das forças internacionais que transferiram para as autoridades afegãs as responsabilidade sobre a segurança no país.
A missão da NATO no Afeganistão termina no final do ano mas os Estados Unidos já anunciaram que vão manter 9.800 soldados até 2016.
Lusa