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Israelitas matam um palestiniano e ferem outro enquanto procuram raptados

Os militares israelitas mataram hoje um adolescente palestiniano e feriram gravemente um jovem na Cisjordânia, onde continuam a procurar, perante uma resistência crescente da população, três estudantes religiosos judeus raptados.

Nas suas operações de busca, o exército israelita já procurou em 1.150 edifícios na Cisjordânia ocupada.  (Reuters)
© Ronen Zvulun / Reuters

 O exército israelita anunciou ter detido cerca de 330 suspeitos, dos quais 240 são membros do Hamas, movimento islamita acusado do rapto de 12 de junho, que ainda não foi objeto de qualquer reivindicação considerada credível.  

Nas suas operações de busca, o exército israelita já procurou em 1.150 edifícios na Cisjordânia ocupada.  

No sul do território palestiniano, perto de Hebron, onde se concentram os protestos, um adolescente de 14 anos foi morto, com um tiro no peito, em Doura, tendo o seu funeral sido acompanhado por uma procissão de bandeiras palestinianas e dos diferentes movimentos.   

Um outro palestiniano, com 20 anos, foi ferido com gravidade na cabeça durante confrontos violentos com soldados israelitas no campo de refugiados em Qalandia, perto de Jerusalém, e está entre a vida e a morte.  

O exército israelita indicou ter detido durante a noite 25 pessoas e feito buscas em 200 edifícios no sul da Cisjordânia e perto de Ramallah. Durante a operação registaram-se "confrontos esporádicos", disse fonte militar, acrescentando que um soldado tinha ficado ligeiramente ferido, por uma granada, em Qalandia. 

Segundo um especialista em assuntos militares do diário Isral Hayom, "Israel atingiu praticamente o limite das suas capacidades de atacar a infraestrutura do Hamas (política, económica, civil e militar)" e as suas incursões deparam-se desde há dois dias com uma resistência crescente. 

Lusa

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