A anexação da Crimeia pela Rússia, que juntou Washington e Bruxelas nas críticas e sanções a Moscovo, relegou para segundo plano outros assuntos que causavam algum "ruído" nas relações entre União Europeia e Estados Unidos, como o caso das escutas de serviços secretos norte-americanos a líderes europeus, ou as complexas negociações em torno da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento.
Um dos pontos da agenda de trabalhos é precisamente a situação na Ucrânia, com Europa e Estados Unidos a trocarem impressões sobre os mais recentes desenvolvidos, em torno dos quais parece haver total sintonia de posições.
Na segunda-feira, na Holanda, Barack Obama afirmou que "a Europa e os Estados Unidos estão unidos para apoiar o Governo ucraniano e os ucranianos", e "para que a Rússia pague um preço pelas ações que assumiu até hoje".
"Os nossos aliados da NATO são os nossos parceiros mais próximos no cenário internacional. A Europa é a pedra angular das relações entre os Estados Unidos e o mundo", declarou.
Com Lusa