Mundo

Líderes europeus acordam reforço de sanções da UE contra Moscovo 

Os chefes de Estado e de Governo da União  Europeia, reunidos entre hoje e sexta-feira  em Bruxelas, decidiram reforçar  as sanções contra a Rússia devido à anexação da Crimeia, acrescentando 12  nomes à lista de pessoas alvo de sanções. 

No final do primeiro dia de trabalhos, o presidente do Conselho, Herman  van Rompuy, anunciou que os líderes europeus decidiram alargar para 33 a  lista de personalidades alvo de sanções -- a lista anterior incluía 21 nomes  -- e cancelar a próxima cimeira UE-Rússia, prevista para junho, além das  cimeiras bilaterais entre Estados-membros e Rússia. 

Apontando que, desde a cimeira extraordinária sobre a situação na Ucrânia  celebrada há duas semanas, os desenvolvimentos foram negativos, com um referendo  na Crimeia e respetiva anexação à Rússia que a UE "não reconhece nem vai  reconhecer no futuro", Van Rompuy sublinhou que as sanções contra Moscovo  "não são uma questão de retaliação, mas sim um instrumento de política externa".

"Não são um fim em si mesmo", mas uma forma de pressionar uma solução  negociada, e serão estudadas novas medidas dirigidas se houver novas tentativas  por parte da Rússia de "desestabilizar a Ucrânia", declarou. 

Van Rompuy lembrou ainda que na sexta-feira de manhã serão assinadas  as provisões políticas para o acordo de associação UE-Ucrânia, reiterando  o apoio da União às novas autoridades de Kiev. 

Portugal está representado na cimeira pelo primeiro-ministro Pedro Passos  Coelho, que só prestará declarações no final dos trabalhos, sexta-feira  à tarde. 

 

     

 

Lusa

Últimas