"Quando o papa Francisco esteve no Rio de Janeiro, ficou bem impressionado com tudo o que experimentou naqueles dias, manifestando a intenção de contribuir financeiramente com a JMJ. Foi uma iniciativa que partiu dele", observa o Comité Organizador Local numa nota divulgada hoje.
A JMJ Rio2013 deixou uma dívida de 91,3 milhões de reais (28,2 milhões de euros) em agosto de 2013, segundo uma auditoria independente da Ernst&Young, que confirmou o valor.
Parte da dívida foi paga a partir de negociações com fornecedores, doações, campanha e venda de um imóvel que pertencia à Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Segundo o Comité, desse montante, 20,28 milhões de reais (6,27 milhões de euros) são devidos a fornecedores diversos, enquanto outros 22,92 milhões de reais (7,08 milhões de euros) representam gastos com despesas de alimentação.
"Todos os investimentos da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 estão sendo pagos com recursos próprios, o que inclui doações, inscrições, venda de patrimônio, licenciamento da marca. Não houve qualquer aporte de dinheiro público", ressalta o Comité.
Após o evento, o comité deu início a uma campanha de doações que arrecadou 800 mil reais (247, 4 mil euros).
Lusa