O número revê os dez mortos avançados hoje tarde por fonte hospitalar à agência AFP.
Os corpos estão a ser transportados para a morgue do hospital comunitário de Bangui, a principal unidade hospitalar da cidade.
O hospital recebeu também mais de 60 pessoas, que apresentavam ferimentos provocados por balas e armas brancas.
Na quarta-feira, tiros de origem indeterminada provocaram o pânico nos bairros da zona norte de Bangui, perto do aeroporto da capital. Esta zona está sob a proteção das forças francesas e dos diferentes contingentes da força africana na RCA (Misca).
Alguns habitantes relataram que o ataque foi conduzido por milícias de autodefesa cristãs 'anti-balaka', contra elementos do continente originário do Chade que integram a Misca.
As forças francesas não forneceram qualquer explicação sobre os incidentes.
Cinco agentes das forças de manutenção da paz das Nações Unidas, 'capacetes azuis', do Chade foram mortos durante os confrontos.
As forças francesas iniciaram hoje no terreno uma operação para garantir a segurança de dois bairros da capital da RCA, após os apelos do arcebispo e do imã de Bangui para o envio "urgente" de 'capacetes azuis'.
A segurança na República Centro Africana deteriorou-se na sequência da deposição do Presidente François Bozizé, em março, por uma coligação rebelde muçulmana.
Os confrontos entre cristãos e muçulmanos na RCA já fizeram perto de um milhar de mortos desde o dia 05, segundo a Amnistia Internacional.
Lusa