Em conferência de imprensa, Rice mostrou-se "muito preocupado com a dimensão humana" da guerra civil que em dois anos e meio já fez mais de 100 mil mortos e dois milhões de refugiados.
Rice disse que o FMI está a acompanhar a situação temendo que "os seus efeitos negativos se estendam" e recordou que por motivos de segurança a instituição não teve a possibilidade de enviar uma missão ao país desde o início de 2011.
A recente ameaça dos Estados Unidos de atacar a Síria, em resposta ao alegado uso de armas químicas, fez aumentar as preocupações quanto a um aumento do preço do barril de petróleo afetando a recuperação económica europeia e norte-americana.
A duração do conflito também pode desestabilizar países vizinhos como Jordânia, Turquia ou Iraque, numa região volátil.
Em relação ao Egito, Rice disse que devido à instabilidade que se vive após o afastamento do poder do presidente Mohamed Morsi, a 3 de julho, o FMI só manteve contactos a "nível técnico", sem ter retomado negociações de "alto nível" que permitam facilitar um empréstimo ao país.
Lusa