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Organização Repórteres sem Fronteiras denuncia morte de sete jornalistas e 80 detidos no Egito

A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) denunciou hoje a morte de sete jornalistas, a detenção de outros 80 e agressões a pelo menos 40 profissionais da informação desde o derrube do presidente egípcio Mohamed Morsi em 3 de julho.

(Reuters/Arquivo)
© Zoubeir Souissi / Reuters

"É inaceitável que os jornalistas continuem a ser considerados um alvo. Os profissionais da informação devem poder exercer a sua atividade sem que as suas vidas sejam colocadas em perigo", independentemente da linha editorial dos seus meios de comunicação, assinalaram em comunicado os RFS.   

A organização de defesa da liberdade de imprensa, sediada em Paris, criticou ainda a "passividade das novas autoridades egípcias" e pediu que  reajam "de imediato, adotando todas as medidas concretas para garantir a proteção dos jornalistas e a liberdade de informação".   

Os RSF também sublinharam que "a cobertura dos recentes acontecimentos  no Egito é indispensável para divulgar a complexidade da situação no terreno"  num "contexto político extremamente polarizado" que converte o exercício do jornalismo numa atividade "difícil e perigosa".

Lusa  

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