Mundo

Ativistas dizem que bombardeamentos na periferia de Damasco continuam

Grupos de ativistas denunciaram hoje que o regime  sírio continua a bombardear os arredores de Damasco, depois de a oposição  ter denunciado, na quarta-feira, um alegado ataque com armas químicas na  mesma zona, que causou cerca de 1.300 mortos.  

Ontem foram divulgadas imagens de um alegado massacre com armas químicas na Síria (Reruters)
© Stringer . / Reuters

A Comissão Geral da Revolução Síria destacou que os bombardeamentos  atingiram Muadamiya e Guta, algumas das zonas sobre as quais alegadamente  as forças governamentais lançaram na quarta-feira uma grande ofensiva. 

A aviação militar também atacou o bairro de Al Qabun, nos subúrbios  de Damasco, escreve a agência Efe, indicando não ter sido avançado número  de vítimas. 

Por sua vez, os opositores Comités de Coordenação Local na Síria denunciaram  fortes bombardeamentos com artilharia pesada noutros bairros residenciais  nos arredores da capital como Jan Sheij e Daraya. 

O rebelde Exército Livre Sírio (ELS) tomou o controlo de vários postos  nas imediações de Damasco, durante os combates contra as forças leais ao  Presidente sírio, Bashar al Asad, acrescentaram os Comités. 

O regime sírio lançou na quarta-feira uma operação sobre os bairros  nos arredores de Damasco controlados pelos rebeldes e desmentiu que tenha  utilizado armas químicas, conforme denunciado pela oposição. 

A Coligação Nacional Síria (CNFROS, a principal aliança opositora) denunciou  que pelo menos 1.300 pessoas morreram num alegado ataque com armas químicas  na zona de Guta Oriental e outras áreas nos arredores da capital. 

Na Síria encontra-se atualmente uma missão da ONU encarregada de investigar  três alegados casos de ataques químicos. 

O Conselho de Segurança da ONU reuniu na noite de quarta-feira, mas  não conseguiu chegar a acordo para pedir formalmente que seja realizada  uma investigação sobre o ataque químico denunciado na quarta-feira pela  oposição síria. 

Lusa

Últimas