"Não é um confronto com o papa ou com a Igreja", declarou hoje o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, citado pelo jornal O Estado de São Paulo. "Sabemos que há uma situação de manifestações nas últimas semanas no Brasil. No entanto, temos confiança que a cidade e as autoridades irão gerir a situação e vemos com total serenidade a situação", declarou ainda o porta-voz."Tenho certeza de que será uma belíssima organização", acrescentou.
Na segunda-feira, o papa Francisco chega ao Brasil, na sua primeira viagem internacional, e permanecerá no país até ao dia 29 de julho, para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).
Os protestos são considerados como a principal ameaça à visita, segundo a própria Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), que com o Exército e a Polícia Federal farão a prevenção e a segurança dos eventos em que o papa participará.
O Vaticano também explicou que a decisão do papa de ir ao Santuário de Aparecida, em São Paulo, foi dele, pois é um devoto de Nossa Senhora Aparecida. "O papa irá pedir proteção para o seu pontificado, que está a começar", explicou Lombardi.
Lusa