O diário norte-americano foi contatado por um antigo agente dos serviços de informações, que lhe forneceu documentação, entre a qual uma apresentação em 'powerpoint' usada na formação de agentes, descrevendo a parceria entre a NSA e as empresas da internet.
O programa secreto, com o nome de código PRISM, está em vigor desde 2007 e permite à NSA ligar-se aos servidores das empresas para consultar informações sobre os utilizadores, existindo motivos para "admitir razoavelmente" que estão no estrangeiro, tudo sem qualquer autorização judicial.
A lei dos EUA protege os seus cidadãos de uma vigilância feita sem autorização, mas as pessoas fora do território norte-americano não beneficiam desta proteção, pelo que podem ser espiados em toda a legalidade.
Skype, AOL, YouTube, Apple e PalTalk participam também no sistema e a plataforma de alojamento de ficheiros Dropbox deveria ser acrescentada em breve.
Segundo o Guardian, a NSA pode consultar "as mensagens eletrónicas, as discussões por vídeo e áudio, os vídeos, as fotografias, as transferências de ficheiros, os pormenores das redes sociais, e mais".
As comunicações via Skype podem, inclusive, ser espiadas em direto.